Autoridade Bíblica
O suporte bíblico ao conceito da autoridade é mais
por exemplos do que por instrução. O Antigo Testamento está repleto de
exemplos do funcionamento da autoridade; um dos mais claros é o de
Moisés. Deus atribuiu a Moisés uma posição de poder, de autoridade e de
responsabilidade. Embora Moisés compreendesse, por volta dos quarenta
anos, que tinha sido seleciondo para liderar os israelitas na saída do
Egito, ainda precisou passar mais quarenta anos no deserto preparando-se
para a responsabilidade. O funcionamento da autoridade por meio de
Moisés foi demonstrado nas pragas lançadas contra o Egito.
Outro exemplo de seu funcionamento foi quando os israelitas lutaram contra os amalequitas:
"E fez Josúe como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amalaque prevalecia." [Êxodo 17:10-11].
Muitas
vezes Deus honrou as intercessões de Moisés em favor de Israel. A
profundidade da preocupação de Moisés pela nação é demonstrada quando
ele se colocou entre ela e a ira de Deus:
"Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito." [Êxodo 32:32].
Arão também intercedeu pelos israelitas quando a ira do Senhor se acendeu contra eles:
"E estava [Arão] em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga." [Números 16:48].
Jesus
demonstrou que a autoridade é uma posição de responsabilidade ao
liderar seus discípulos e prover para eles. Em João 17, Jesus expressa
sua aplicação desses princípios:
"Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse." [João 17:12].
A
perda de Judas não foi uma falha da autoridade de Jesus, mas uma ato da
vontade de Judas que o tirou para fora dessa autoridade.
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